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Aluno 'ameaça' massacre com machado em escola e gera pânico

Um adolescente de 17 anos, foi afastado de uma escola do município de Juara após a direção descobrir que ele teria contato a um amigo que teria vontade de fazer um massacre, utilizando um machado para matar alunos e professores. O caso ganhou repercussão e chocou moradores da cidade. A situação gerou pânico da comunidade escolar após o caso ser divulgado por meio de áudios no aplicativo WhatsApp.

O menor estaria sofrendo de depressão e cursa o terceiro ano do ensino médio. O diretor da escola, professor Marcelo Oliveira, conversou com o RepórterMT e disse que o garoto foi encaminhado para tratamento psicológico. O educador comentou que o rapaz sempre foi calmo, bom aluno e pode ter tido alteração no comportamento após o perído de aulas à distância, quando viu na internet um vídeo de massacre usando um machado. O garoto estaria se mutilando.

“Quando tomamos conhecimento do caso eu conversei com ele, mas ele não me disse nada, não abriu a boca. Foi quando eu vi que ele apresentava cortes nos braços, aparentando automutilação. Fui pessoalmente até a casa dele, conversei com os pais que disseram nem estarem sabendo dessa situação tendo em vista que ele usava somente blusas de manga longa”, contou em entrevista ao RepórterMT na manhã desta quinta-feira (17).

“Eu orientei que eles levassem ele a um psicólogo, onde possa receber ajuda. Ele foi um aluno que nunca deu trabalho pra nós, um aluno quieto, respeitoso e eu creio que nesses dois anos que ele ficou jogando esses jogos de morte e ao acesso à internet fora da escola por conta da pandemia, que surgiu esse ‘desejo’ de reproduzir o que ele viu”, completou.

O educador ressaltou que o estudante ficará afastado das atividades escolares por tempo indeterminado. Além disso, ele afirmou que já comunicou as autoridades policiais sobre o acontecido.

“Hoje soube que ele já foi atendido por uma psicóloga e até que o tratamento seja concluído ele ficará afastado. Essa medida é visando o bem estar dele e dos demais alunos. Diversos pais vêm me procurando por conta do caso, muitos com medo de levar os filhos para a escola, mas reafirmo que todas as medidas que a unidade pode tomar, nós já tomamos”, finalizou.