Política

Após reunião tensa, Maia descarta abrir impeachment

Foto: R7

Após uma reunião tensa nesta segunda-feira (1º), os líderes da Câmara dos Deputados fecharam acordo sobre a distribuição dos cargos na Mesa Diretora.

O PL ficará com a primeira vice-presidência, o PSD com a segunda vice-presidência, o PT com a primeira secretaria, o PSDB com a segunda-secretaria, PSL com a terceira e a Rede com a quarta-secretaria. Republicanos, PDT, PSC e DEM ficarão com as suplências.

A distribuição é feita por acordo e leva em conta o tamanho das bancadas eleitas nas últimas eleições.

De acordo com relatos por pessoas que participaram do encontro, a reunião foi tensa, com troca de farpas entre o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o candidato apoiado pelo Planalto, Arthur Lira (PP-AL).

Houve questionamentos sobre o registro da chapa, pelo MDB e PT (na formação do bloco) que poderia estar fora do prazo no sistema, que era meio-dia desta segunda (1º). O bloco de Lira defendeu que chapa do MDB fosse invalidada, mas Maia defendeu a validade dos dois registros porque o sistema teria apresentado problemas.

Aliados de Lira chegaram e bandonaram a reunião, que foi suspensa por um tempo. Ao final, Lira disse que irá ganhar no voto: "Vamos disputar sim a eleição. E vamos ganhar no voto"

Ao final da reunião, Maia falou sobre pedido de impeachment: “Eu nunca disse que daria continuidade ao processo”.

Texto: R7