Agronegócios

Arroba do boi: Reajustes para cima se tornaram recorrentes, diz Safras

Foto: Canal Rural

O mercado físico do boi gordo registrou preços estáveis nas principais praças de produção e comercialização do Brasil na quinta-feira, 28, segundo a consultoria Safras. O analista Fernando Henrique Iglesias afirma que o fim da atual safra é diferente, com oferta curta em um ano marcado por retenção de fêmeas, o que dá sustentação aos preços. “Os frigoríficos não têm conseguido pressionar os preços de balcão nas últimas semanas, e os reajustes para cima se tornaram recorrentes”, diz.

Por outro lado, geadas registradas no norte do Paraná e no sul do Mato Grosso do Sul podem gerar algum adicional de oferta, uma vez que com o desgaste das pastagens o pecuarista se vê forçado a negociar as boiadas

Enquanto isso, a demanda doméstica de carne bovina segue enfraquecida pelas medidas de isolamento social. Os relaxamentos programados para o início de junho no estado de São Paulo tendem a alterar o quadro, mas a demanda não retornará aos níveis de antes da pandemia.Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 194 a arroba. Em Uberaba (MG), permaneceram em R$ 187 a arroba. Em Dourados (MS), continuaram em R$ 178 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 185 a arroba. Já em Cuiabá (MT), ficou em R$ 172 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Com a queda no consumo doméstico, as exportações para a China continuam dando sustentação aos preços.

A ponta de agulha ficou em R$ 11,20 o quilo. Já o corte dianteiro permaneceu em R$ 11,75 por quilo, e o corte traseiro permaneceu com preço de R$ 13,40 o quilo.