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Atingida com 10 tiros de fuzil, mato-grossense é uma das vítimas da chacina no Paraguai

A mato-grossense Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, foi uma das quatro vítimas de uma chacina em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, em frente a uma casa de eventos da cidade, na madrugada deste sábado (09). Ela estava acompanhada de Osmar Vicente Álvarez Grance (conhecido como Bebeto), da filha do governador do Departamento de Amambay, Haylee Carolina Acevedo Yunis, 18 anos, e da outra brasileira Kaline Reinoso, de 21 anos, de Dourados (MS). Rhannye e Kaline faziam faculdade de medicina no Paraguai. Os quatro morreram no atentado.
 
De acordo com informações do site MS em Foco, o corpo de Rhannye deve ser traslado na tarde deste sábado para que seja velado e sepultado em Cáceres.
 
A Polícia Nacional informou que foram realizados mais de 100 disparos de fuzil de vários calibres foram disparados. Osmar Vicente Álvarez Grance, 32 anos, o “Bebeto”, foi executado com 31 tiros principalmente no rosto que foi quase desfigurado. Haylee Carolina Acevedo Yunis foi atingida com 6 tiros, Kaline Reinoso de Oliveira, atingida com 14 tiros, e a mato-grossense Rhanye Jamilly foi executada com 10 tiros. Ainda não há pistas dos assassinos.

Informações apuradas pelo MS em Foco é de que pela quantidade de tiros que as vítimas foram atingidas, todas as pessoas mortas poderiam ser alvos dos atiradores e não apenas “Bebeto”, como se imaginou logo após o ataque. Ele supostamente estaria envolvido com tráfico de drogas.
 
Além dos mortos, a chacina deixou feridos como Rafaeli Nascimento Alves, brasileira de 20 anos, baleada na perna direita e teve fratura exposta com o projétil permanecendo na perna, além do paraguaio Buno Elías Pereira Sánchez, 20 anos, atingido na perna direita com a bala atravessando o membro.
 
O corpo de Bebeto foi removido para um necrotério particular sob forte esquema de segurança. Ele seria o alvo principal dos pistoleiros.
 
A morte das outras pessoas causou revolta no prefeito licenciado de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, tio de Haylee que chegou a trocar socos com a mãe de Bebeto no local da chacina.