Política

Aumento a secretários chega a ser barrado, mas acaba aprovado em 1ª votação

Foto: Olhar Direto

Em votação conturbada, por conta de alguns deputados que estavam off-line durante sessão ordinária na noite desta quarta-feira (13), o Projeto de Lei Complementar de autoria de Lideranças Partidárias que buscava aumentar os salários dos servidores comissionados do Poder Executivo foi aprovado em primeira votação e deve ser concluído somente hoje (14), por conta de um pedido de vista do deputado estadual Ulysses Moraes (PSL).

A mensagem chegou a ser rejeitada por não conseguir votos suficientes em uma votação em que os deputados Sebastião Rezende (PSC) e Max Russi (PSB) não conseguiram votar por, segundo eles, estarem com falha na conexão da internet.

Na ocasião, os deputados Valmir Moretto (PRB) e Max Russi comunicaram seus votos a favor do projeto minutos depois do fim da votação, por meio de ligação e uma mensagem de Whatspp ao presidente Eduardo Botelho (DEM), que voltou atrás e computou os votos, modificando a decisão e aprovando o projeto governista em primeira votação.

Votaram contra o projeto, os deputados Dr. João (MDB), Silvio Favero (PSL), Thiago Silva (MDB), Delegado Claudinei (PSL), Elizeu Nascimento (DC), Ludio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Dr. Eugênio (PV) e Ulysses Moraes (PSL), que foi o parlamentar que mais criticou a mensagem durante a sessão.

Na noite do último sábado (9) o líder Dilmar Dal’Bosco, havia retirado a de pauta o projeto de aumento aos servidores sob a alegação de que o governador Mauro Mendes havia ‘entendido’ que este não era o momento para discutir o assunto, tendo em vista a pandemia do coronavírus.

Mesmo assim, um substitutivo que estabelecia um aumento das gratificações para todos os servidores efetivos que tenham cargo em confiança ou comissionado, permitindo que servidores efetivos em cargo DGA-1, que recebem atualmente 35% de gratificação, passam a receber 70%. Na prática, o valor da gratificação passa dos atuais R$ 6.387,85 para R$ 12.775,63.

No substitutivo, o aumento remuneratório continua válido para presidentes de autarquias e fundações do Estado e para servidores em cargos comissionados, incluindo, ainda, os reitores.

Além disso, servidores da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que atuam na Casa Civil, gabinete do governador e diretoria geral também receberão aumentos.

Texto: Carlos Gustavo Dorileo/Olhar Direto