Polícia

Em mais uma edição da Lei Seca, 26 são conduzidos à PJC de Sorriso por crime de trânsito

Domingo (1.º de maio) foi o Dia Mundial do Trabalhador. E a virada de sexta (29) para sábado (30 de abril) foi de muito trabalho para guardas municipais, policiais militares, policiais civis, bombeiros, servidores do Detran e demais trabalhadores que atuaram em mais uma edição da Operação Lei Seca em Sorriso.

Em sua 9.ª rodada, a Lei Seca foi deflagrada no cruzamento entre as avenidas Blumenau e Natalino João Brescansin. A operação, que é coordenada, integrada e avalizada pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI), tem um objetivo bem específico: tirar do volante (ou do guidão) condutores que tenham ingerido álcool e possam representar um risco para si mesmo e para terceiros. Além do “livrai-nos de um acidente” por um dia, a ação, que  também fere o bolso dos condutores  e pode resultar em detenção, quer deixar um recado para toda a população: assumir a condução de um veículo depois de ingerir álcool (ou qualquer outra substância que possa alterar a capacidade psicomotora) pode resultar em morte, pessoas feridas, além de prejuízos para terceiros e também para si mesmo.

Nesta edição, 26 pessoas foram conduzidas à delegacia da Polícia Judiciária Civil (PJC) por terem sido flagradas dirigindo sob influência de álcool. Nestes condutores, o índice de álcool aferido pelo etilômetro foi igual ou superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar. Já em outros 17, o índice foi igual ou inferior a 0,33 mg/l , o que configura somente infração. Nos dois casos, multa de R$ 2.934,70 e suspensão da carteira nacional de habilitação (CNH) por 12 meses. Reincidência em menos de um ano? Multa um tantinho mais salgada: R$ 5.869,40.

Ao todo, foram efetuados 432 testes com o etilômetro passivo, e, dentro deste universo amostral, 67 pessoas passaram pelo teste com o etilômetro com bucal. Além de retirar de circulação motoristas sem condições de estarem conduzindo seus veículos, a ação também resultou na remoção de 34 veículos, sendo 25 automóveis e nove motocicletas, e no recolhimento de 25 CNHs.

“Contamos com o apoio da população para que entenda este trabalho, que perceba o risco de misturar álcool com trânsito e que é possível sim sair para beber o quanto quiser  e simplesmente ir embora de carona, de táxi, de motorista por aplicativo, enfim, são tantas opções que realmente é lamentável vermos tanta gente arriscando a própria vida e a vida de terceiros ao insistir em dirigir depois de beber”, comenta o secretário de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil, José Carlos Moura.