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Fiocruz aponta queda nos casos de síndrome respiratória grave, mas taxa entre crianças ainda é alta

O boletim InfoGripe divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) mostra uma alta tendência de queda de casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave), associados à Covid-19, a longo e curto prazos. Mas os pesquisadores advertem sobre o número ainda elevado de infecções nas pessoas de 0 a 11 anos. 

Pela análise dos dados do Sivep-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância de Gripe) da semana de 6 a 12 de fevereiro, é possível constatar que o número de crianças com Covid no começo de 2022 é maior do que o registrado no fim do ano passado. 

Já entre os idosos a partir de 80 anos, também foi registrado um aumento de infectados. Nesse caso, o motivo é a combinação da epidemia de gripe com a retomada de crescimento da Covid-19. Com isso, registros de SRAG do início deste ano são maiores que os do mesmo período de 2021. 

O documento informa que, dos 26 estados mais o Distrito Federal, apenas nove estados apresentam sinais de crescimento de novos casos a longo prazo (últimas seis semanas) e 15 apresentam sinais de queda na tendência de longo prazo e estabilidade ou queda em curto prazo (últimas três semanas). 

Mesmo com os sinais de melhora, a Fiocruz ressalta que todas as 27 capitais ainda apresentam indicadores de transmissão comunitária de SRAG altos ou superiores. Isso significa que em nenhum local é possível dizer que a pandemia está controlada.