Pré-candidato ao Senado, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Antônio Galvan (PTB), afirmou que os rumores de que o agronegócio estaria rachado em Mato Grosso são sustentados por uma fatia de grandes empresários do Estado.

O comentário foi direcionado a Blairo Maggi e Eraí Maggi, que são detentores de um dos maiores produções de commodities (soja, milho, algodão, carne etc) dentro do Estado.

“Eles [Blairo Maggi e Eraí Maggi] são os dois grandes produtores e principais dentro desse processo, que já estiveram à frente com o governo, o próprio Blairo como senador dando apoio explícito ao PT e isso não é nada diferente. Agora o verdadeiro setor onde está o pequeno e o médio produtor”, disse ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10), nesta sexta-feira (22).

O comentário ocorreu quando Galvan falava das articulações para a disputa eleitoral de 2022, que teria divido o apoio do agronegócio às candidaturas do ex-presidente Lula (PT) e a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Galvan, por sua vez, afirmou que grandes parte dos produtores são simpáticos a Bolsonaro e afirmou que o apoio do agro ao PT se da de forma isolada pela família Maggi, que já teve Blairo como ministro da Agricultura no governo Michel Temer.

“Se meia dúzia de grandes produtores representa a divisão dos outros milhares, essa divisão não existe. Hoje mais de 95% do produtor do Mato Grosso, ligados à agropecuária ou ligados a agricultura é bolsonarista como a gente. Essa especulações que saiu dos megas produtores e não existe”, finalizou.