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Gradualmente, Sorriso passará a contar com coleta seletiva de recicláveis, resíduo para compostagem e rejeitos

Bairro Alphaville abrigará projeto-piloto, que norteará as próximas ações

O mês da primavera, que nesta região também é o mês que marca o início do período chuvoso, vai começar com boas novas em relação ao meio ambiente em Sorriso. É que, a partir da segunda quinzena de setembro, a Prefeitura vai ampliar as ações de coleta seletiva do município. A coleta seletiva porta-a-porta, que vinha sendo feita desde dezembro do ano passado no Residencial São Francisco será também estendida aos bairros de compõem o setor 7: Rota do Sol, Santa Clara I e II e Monte Líbano, e também ao bairro Alphaville.

E justamente o Alphaville, que também foi utilizado no projeto-piloto da coleta seletiva, mas com a implantação de um ecoponto, novamente vai servir de laboratório para a Administração avaliar outra iniciativa: a coleta independente de material reciclável; de resíduo orgânico, para produzir compostagem; e de rejeitos.

A coordenadora de coleta seletiva do Município, Lucyellen Garcia, explica que os moradores do Alphaville já estão sendo informados sobre a novidade por meio de um grupo em um aplicativo de mensagens e a intenção é reforçar as ações de educação ambiental para garantir que o processo tenha sucesso.

“Os moradores colocarão os resíduos para coleta em momentos diferentes: haverá o dia para a coleta dos recicláveis, que serão organizados em sacos de ráfia; haverá o dia da coleta do resíduo orgânico, que será acondicionado em um saco de papel específico e haverá o dia da coleta dos rejeitos, pelo caminhão que já faz a coleta de lixo atualmente”, detalha.

O processo de adotar hábitos sustentáveis requer um pouquinho de dedicação e cada morador deve ficar atento à separação correta dos materiais. Para a coleta dos recicláveis, tanto no São Francisco, quanto nos outros bairros que vão passar a ter este serviço porta-a-porta, a Prefeitura entregará bolsas de ráfia para armazenar todo o material chamado de “lixo seco”, como embalagens de plástico, papel, metal, isopor e também as tetra pak, que são as caixinhas de leite, suco ou achocolatado, por exemplo. Lucyellen lembra que este material precisa estar limpo para ir para o saco de ráfia até o momento da coleta. “É enxaguar o suficiente para tirar qualquer resíduo do alimento ou bebida que a embalagem acondicionava”, ensina.

Quanto ao vidro, este também deverá ser limpo, mas terá de ser destinado especificamente nos ecopontos do Alphaville, da Escola Municipal Flor do Amanhã, do Cemeis Caminhos do Saber ou mesmo levado até o Depósito de Entulhos e Galhadas (antigo Lixão). Caso esteja quebrado, o vidro precisa ser acondicionado em uma embalagem rígida, que não ofereça risco a quem fizer a coleta.

Para a destinação de resíduo orgânico, os moradores do Alphaville receberão da Prefeitura  sacos de papel especialmente criados para esta finalidade. Nele, deverão ser dispostos os restos de alimentos, erva-mate, saquinhos de chá e borra de café com filtro. Tudo vai virar adubo orgânico.

Já os rejeitos representam todo o material que não pode ter outro destino, como os papéis sujos de óleos ou molhos, lixo do banheiro, fraldas, absorventes, cotonetes, fio dental, algodão ou curativos tipo band aid. Neste caso, a coleta segue como de costume.

 

Aquele óleo que sobrou da fritura? Também deve ir pro lugar certo. Basta levar os resíduos no Local de Entrega Voluntária de Óleo (LEVO) mais próximo de sua casa, visto que há pontos de coletas nas unidades escolares que integram a rede municipal de Educação.

“Neste período de análise dos projetos-piloto, observamos uma grande adesão da população, por isso, há uma expectativa de sucesso nesta nova etapa”, analisa a coordenadora, reforçando que o processo pode ser estendido gradativamente a outros pontos da cidade, sempre com base em análises e projeções. “Além da questão ambiental, a destinação correta de resíduos também gera renda para muitas pessoas, o que reforça o conceito de sustentabilidade, alicerçado no tripé social, ambiental e econômico”, conclui.

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