Saúde

Mauro explica que Rússia só embarca Sputnik V com autorização; doses da Pfizer ficarão restritas

Foto: Olhar Direto

Governador Mauro Mendes (DEM) explicou, nesta segunda-feira (26), que a Rússia só irá embarcar as 1,2 milhão de doses da Sputnik V quando houver a autorização para seu uso no país. A intenção seria não causar nenhum tipo de problema com as autoridades brasileiras. Além disto, o chefe do Executivo pontuou que os imunizantes da Pfizer ficarão restritos a poucos municípios do Estado, por conta da sua delicada logística.

"O instituto russo não aceitou embarcar a vacina sem liberação da Anvisa. Isso poderia gerar coisas indesejáveis. Concordamos, porque não queremos criar este tipo de confusão. Mas sabemos que é um imunizante usado em mais de 50 países, melhor do que muitos que estão no mercado, em termos de eficácia comprovada”, pontuou Mauro Mendes.

Ainda conforme o governador, caso as doses da Pfizer sejam mesmo enviadas para Mato Grosso neste primeiro momento, a distribuição ficará restrita a poucos municípios que tenham os equipamentos necessários para mantê-las a uma temperatura de -17ºC.

“Ainda estamos estudando a logística, mas é bastante óbvio que não vamos conseguir levar para todos os municípios”, pontuou o governador. Vale lembrar que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sinalizou que a União quer pagar pelas vacinas e, com isso, que elas fiquem no Programa Nacional de Imunização. Mauro, por sua vez, fez a contraproposta de as doses virem para MT, e o número ser ‘descontado’ das remessas seguintes de vacinas contra a Covid-19.

Mauro relatou que, caso não seja possível essa primeira alternativa, que o Ministério da Saúde inclua no PNI as doses, mas as entregue apenas aos estados que fizeram a compra, como forma de antecipar as doses que já o Ministério já iria entregar.

“Ou seja, nós recebemos as vacinas aqui, aplicamos na nossa população, e as futuras entregas do PNI seriam descontadas e mandadas para os demais estados para poder futuramente reequilibrar essa conta em todo o país”, explicou.

Texto: Olhar Direto