Polícia

Motorista de aplicativo é acusado de estuprar filho de advogado

Foto: Ilustrativa

Um motorista de aplicativo de 52 anos é acusado de estuprar um adolescente de 17, durante uma corrida, em Cuiabá. O episódio teria ocorrido na última sexta-feira (6), mas foi denunciado nesta segunda-feira (9).

O pai da vítima, um advogado, estaria viajando para Rondonópolis e havia deixado o filho na casa da avó. Ele teve conhecimento do abuso e procurou à 1ª Delegacia de Polícia juntamente com o filho, após conseguir levantar a identificação e contato do suspeito para que fossem entregue as autoridades. 

Segundo o advogado, o filho teria solicitado uma corrida por meio do aplicativo Urbano Norte, do bairro CPA III até a avenida Palmeiras no Residencial Rio Coxipó, no Jardim Imperial, para ir à aula de reforço. O menor teria sentado ao lado do motorista, quando o suspeito teria começado a passar a mão em sua perna, posteriormente na genitália. 

Durante a corrida, o motorista teria cometido o estupro. De forma sínica e fria o suspeito ainda teria dito: "Você gosta de homem, não tenho dinheiro pra ir para motel, vamos para sua casa terminar o que a gente começou aqui", descreve o depoimento obtido pelo Olhar Direto.

Em choque e sem conseguir ter reação, o garoto teria dito que não poderia deixar ninguém entrar na casa, pois os moradores estariam lá. O motorista teria dito para ele pegar o número do celular para que ambos marcassem um churrasco. O suspeito ainda teria dito que teria uma casa para alugar no bairro Doutor Fábio na Capital.

O adolescente teria recuado das investidas do motorista e após chegar no destino final, efetuou o pagamento. O suspeito ainda teria ameaçado o estudante e dito: "Se você falar sabe o que vai acontecer com você. Eu sei onde você mora".

O estudante teria saído do veículo para ir à aula. A corrida estava prevista para ocorrer em 10 minutos, mas durou 26. Contudo, a vítima teria comentado sobre o episódio com um colega, que incentivou que ele relatasse tudo aos pais.

O adolescente foi ouvido na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, que apura o caso.

Procurado pelo Olhar Direto, o suspeito se limitou a negar o episódio.

Texto: Olhar Direto