O Governo do Estado conseguiu aumentar em R$ 4,7 bilhões sua receita total em um ano. O Executivo saiu de R$ 23,8 bilhões, em 2020, para R$ 28,5 bilhões em 2021. Os dados fazem parte do relatório de metas fiscais referentes ao 3º quadrimestre do ano passado.

Segundo os números, somente em receita tributária, quando não se soma as transferências federais, Mato Grosso chegou a R$ 21,6 bilhões até o final de 2021. No ano anterior, o resultado era de R$ 15,6 bilhões.

O maior responsável pelo crescimento é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O tributo passou de R$ 12,8 bilhões para R$ 18,6 bilhões. Já o IPVA chegou a R$ 935,38 milhões.

Já entre as transferências correntes, que se somam à receita total, o destaque ficou Fundo de Participação dos Estados (FPE), que saiu de R$ 2,1 bilhões, em 2020, para R$ 2,8 bilhões.

Por outro lado, recursos do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) e da Lei Kandir não são repassados desde 2018.

“Todo esse trabalho realizado para melhorar a receita e controlar os gastos públicos fez com Mato Grosso atingisse o patamar de 15% em investimentos com relação a receita corrente líquida. Investimentos em saúde, segurança, educação, obras e também no social”, disse o secretário de Fazenda, Fábio Pimenta.

Folga de caixa

Se a receita de Mato Grosso chegou a R$ 28,5 bilhões em 2021, as despesas somaram R$ 26,2 bilhões no mesmo ano. Desta forma, a “folga” no caixa chegou a R$ 2,3 bilhões.