Em 2022, a Prefeitura de Sorriso, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), irá capacitar aproximadamente 220 jovens pelo projeto ‘Aprendiz Sorriso Legal’. O objetivo é combater o trabalho infantil no Município e garantir a oportunidade de jovens de 15 a 17 anos ingressarem no mercado de trabalho formal, na condição de aprendiz.

Ontem (05), foi realizada a reunião de abertura do projeto, no Centro de Convivência da Pessoa Idosa (CCI), quando as novas turmas foram acolhidas pelas equipes que irão conduzir a capacitação das 11 turmas que farão parte da edição deste ano do projeto. O Aprendiz Sorriso Legal é desenvolvido pela equipe do AEPETI (Ações Estratégias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), que integra a Secretaria de Assistência Social.   

 “Uma alegria enorme para nós darmos início a mais uma edição desse projeto lindo, que capacita jovens para que tenham oportunidade de ingressar no mercado de trabalho competindo de igual para igual com outros candidatos”, disse a secretária de Assistência Social, Jucélia Ferro.

De acordo com a gestora do AEPETI, Milana Silvia Higino Mendes, o Aprendiz Sorriso Legal foi criado com a missão de mediar duas necessidades: a dos jovens que almejam ir para o mercado de trabalho e das empresas que buscam jovens mais preparados para a primeira experiência de trabalho.

“Ao mesmo tempo em que há jovens querendo trabalhar, há empresas precisando inserir menores aprendizes em seus quadros de funcionários. Então, preparamos esses jovens para que estejam aptos a ingressarem no mundo do trabalho”, explica Milana, frisando que, ao contratar um jovem aprendiz, o empresário não estará somente cumprindo uma determinação legal, mas também estará investindo no futuro profissional da sua empresa, pois poderá moldar esse aprendiz de acordo com sua necessidade. “É uma via de mão dupla”, defende.  

Para o prefeito Ari Lafin, investir nos jovens é investir no futuro. “Seja na educação, no esporte ou na vida profissional, precisamos investir todos nossos esforços para garantir uma vida digna e promissora a nossos jovens e esse projeto busca exatamente isso. E as empresas são fundamentais neste processo, cumprindo seu papel de responsabilidade social, resgatando, muitas vezes, esses jovens de condições de vida ruins”, frisa.

A formação do Aprendiz Sorriso Legal terá duração de oito meses, sempre no contraturno escolar.

Os jovens que desejam trabalhar ainda podem se inscrever no projeto. Basta procurar a unidade do CRAS do seu território ou então, para os que residem em áreas descobertas, é só procurar a equipe volante na Secretaria Municipal de Assistência Social.