Polícia

PJC investiga se homem que confessou ter estuprado e matado criança supostamente fez mais vítimas

Foto: Portal Sorriso

Segundo informações, há novas denúncias em desfavor de Antônio Ramos Escobar, 58 anos

A Polícia Judiciária Civil (PJC) de Sorriso seguiu, na sexta-feira (11), com as buscas pelos restos mortais de Sara Vitória Paim, assassinada em junho de 2010. Além disso, o caso segue sendo apurado, uma vez que a equipe investiga se Antônio Ramos Escobar, 58 anos - que confessou ter estuprado e matado a criança -, supostamente possa ter feito outras vítimas.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil não descarta a possibilidade de existirem novas vítimas. Porém, não há nada confirmado até o momento e o caso segue sendo apurado.

“Pessoas têmfeito denúncias dizendo que foram vítimas de crime de ordem sexual no passado também. Com a divulgação do caso, estão vindo à delegacia. Ele também irá responder pelos delitos contra essas vítimas”, informou o delegado Nilson Farias.

Ontem, a Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) fez escavações e buscas em um terreno no bairro Flor do Cerado para tentar localizar os restos mortais da vítima, que na época em que foi assassinada tinha 5 anos.

Uma máquina fez diversas escavações no local, que foi apontado pelo suspeito, mas nada foi encontrado. Hoje, as buscas sendo feitas.

Conforme o Portal Sorriso noticiou, após cumprimento do mandado de prisão, em interrogatório na delegacia, o suspeito confessou o estupro, morte e ocultação de cadáver.

Ele informou durante o interrogatório que trabalhava como pedreiro em uma construção, próxima ao estádio municipal de Sorriso, onde diversas crianças brincavam diariamente.

Na tarde do dia 1º de junho de 2010, por volta das 16h, a garota passava pela rua indo para casa, quando então o suspeito ofereceu carona de bicicleta à vítima e teria chamado a criança para seguir com ele até a construção onde trabalhava.

No local, ele praticou o estupro e depois matou a vítima por asfixia. Após estrangular a menina, que chorava, ele colocou o corpo em um saco de estopa e enterrou em um terreno baldio.