Polícia

Polícia investiga padrasto por agressões a bebê de 10 meses

Após o Conselho Tutelar de Rondonópolis denunciar suposto caso de maus-tratos contra um bebê de 10 meses, a Polícia Civil passou a investigar o padrasto da vítima como suspeito de ser autor das agressões.

O homem foi localizado em Paranatinga, e foi preso por tráfico.A mãe da criança já havia sido presa após as agressões serem descobertas no sábado (27), em Rondonópolis.

O caso veio à tona após a equipe médica do Hospital Regional de Rondonópolis registrar a entrada do bebê e identificar por um exame de raio-X que a menor tinha diversas fraturas pelo corpo.

Imagens divulgadas pelo Programa do Pop mostram que a bebê estava com múltiplos ossos quebrados pelo corpo causados pelas supostas agressões sofridas pelo padrasto.

O delegado de Paranatinga, Hugo Abdon, afirmou que o casal morava no Município, mas que a mãe resolveu levar a criança para ser socorrida no Hospital de Rondonópolis.

Segundo Abdon, a responsável entrou em contradição ao tentar “encobrir o delito” alegando, primeiramente, que a bebê havia caído de um triciclo. No entanto, logo depois disse que os ferimentos foram causados quando a filha caiu de seu colo.

Depois da prisão da mãe, a Polícia Civil de Paranatinga foi avisada e os investigadores iniciaram as buscas para tentar localizar o padrasto da vítima.

O delegado afirma que o suspeito já era conhecido na região por envolvimento com tráfico de drogas.

O homem foi encontrado em uma residência do Bairro Vila Concórdia e autuado em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico por estar carregando porções de maconha, pasta base e cocaína. Pelas agressões à criança, ele segue sendo investigado.

"Segundo as informações, ele [o padrasto], em momentos de descontrole, já vem machucando a criança há um certo tempo”, afirma o delegado. 

O delegado Abdon explicou que a apuração sobre o crime de maus-tratos segue pela Delegacia de Paranatinga e que vai reunir os laudos médicos sobre o estado da criança, além da declaração dos Conselhos Tutelares de Paranatinga e de Rondonópolis, entre outras diligências necessárias.

A Justiça converteu a prisão em flagrante da mãe em prisão preventiva. Ela segue detida na unidade prisional feminina do município.

Um tio da criança ficou responsável por acompanhar a vítima no Hospital de Rondonópolis.