Polícia

Policiais civis de Mato Grosso são capacitados para coleta de biometria e assinatura digital

Foto: Cenário MT

A Academia de Polícia Civil (Acadepol) reúne, na quarta-feira (11.02), aproximadamente 40 policiais civis das 15 regionais do estado para curso de capacitação na coleta de dados dos servidores, incluindo a biometria e a assinatura digital, que serão inseridos no novo modelo de identidade funcional da instituição.

A capacitação é ministrada pela Gerência de Desenvolvimento e Aplicação da Coordenadoria de Gestão de Pessoas da Polícia Civil. A coleta dos dados visa também a atualização de cadastro de todas as unidades, possibilitando à Polícia Civil ter maior conhecimento sobre o perfil dos servidores.

O equipamento utilizado para a coleta da biometria e assinatura digital é composto por câmera com sensibilidade, que já faz o recorte da fotografia sem a necessidade de tratamento, leitor biométrico para leitura das digitais e um pad, utilizado para coletar a assinatura de forma eletrônica e digital, além de um computador e um nobreak para armazenar o sistema.

As máquinas estão sendo distribuídas para todas as regionais, que em até 15 dias devem receber o equipamento devidamente instalado na unidade policial. Após o cadastro dos servidores, o mesmo equipamento será utilizado para fazer a coleta de dados dos presos em flagrante e demais conduzidos às delegacias.

Segundo o coordenador da Tecnologia de Informação da Polícia Civil, Fábio Góes, a assinatura por biometria é mais uma etapa da implantação do inquérito eletrônico e mais um avanço para a eliminação do uso de papel.  “Com a assinatura biométrica não será mais necessário assinar os documentos fisicamente, avançando para o consumo zero de papel”, disse.

O delegado-geral, Mário Dermeval Aravéchia de Resende, esteve na Acadepol para receber os policiais que participam do curso e lembrou que a Polícia Civil de Mato Grosso passa por um momento de evolução e de exemplo para outras Polícias do país.

“Hoje podemos dizer que a Polícia Civil de Mato Grosso sai na frente, trazendo um grande avanço tecnológico para as unidades policiais e seus servidores, contribuindo não só para o bom desenvolvimento do trabalho investigativo, com mais agilidade e segurança, mas entre outros fatores para economia do estado”, disse.

Padronização da Identidade Funcional

A padronização realizada em todo o país faz parte da nova identidade visual unificada conforme orientação do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil.

A nova identidade traz uma série de quesitos de segurança, que dificultam a falsificação dos documentos policiais, assim como ajudam na identificação dos servidores de segurança em ações integradas ou quando estão fora do seu estado de origem. O padrão de segurança será o mesmo que os utilizados em passaportes e a identidade funcional também será reconhecida como documento oficial em todos os países do Mercosul.

Além da segurança, a padronização trará formalidade e equidade no reconhecimento dos policiais, uma vez que atualmente cada estado possuía seu padrão de identidade, o que dificultava a verificação da autenticidade do documento.