Política

Prefeito de Cuiabá diz que vacinação pode começar já na quarta (20)

Foto: Mídia News

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) revelou que a vacinação contra a Covid-19 em Cuiabá pode começar já na próxima quarta-feira (20). A informação foi repassada ao emedebista e a outros prefeitos de capitais pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em uma reunião virtual na manhã de hoje. Ao todo, cerca de 130 prefeitos participam da videoconferência.

O início da estratégia, no entanto, depende de aprovação das vacinas na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "O ministro nos adiantou que a princípio - porque depende da liberação emergencial da Anvisa - para nos prepararmos para o início da campanha de vacinação para quarta-feira, dia 20 de janeiro, para grupos determinados, como idosos com mais de 60 anos, profissionais da saúde e pessoas com deficiência", disse Emanuel. 

"Se não mudar, porque já recebemos outro documento agora há pouco do Ministério da Saúde, pedindo para incluir também os profissionais da Educação", acrescentou. 

No encontro, Pazuello disse ainda que a previsão da Pasta é ter 8 milhões de doses neste mês. Ainda não se sabe quantas doses serão encaminhadas para cada cidade.

O montante equivale às doses importadas pelo Butantan e Fiocruz, e cuja liberação para uso emergencial deve ser decidida pela Anvisa no domingo (17).

Nos últimos dias, o ministro vinha evitando dar datas para o início da vacinação, chegando a dizer, em declaração que foi alvo de críticas, que a estratégia começaria "no dia D" e "na hora H".

Já em outros momentos, o ministro vinha citando três possibilidades para iniciar a campanha. A primeira, tida como "melhor hipótese", seria 20 de janeiro. Já a segunda, entre essa data e 10 de fevereiro, e a pior hipótese, após 10 de fevereiro.

A escolha da data também representa uma tentativa do governo federal se adiantar à previsão apontada inicialmente pelo governador paulista, João Doria (PSDB), para início da estratégia no estado --o que estava marcado para 25 de janeiro.

Texto: Thaiza Assunção/Mídia News