Saúde

Segunda dose de vacina deve ser tomada mesmo com atraso, diz Ministério

Foto: R7

Diante do desabastecimento da CoronaVac em diversas cidades para garantir a dose de reforço de quem já tomou a primeira, o Ministério da Saúde divulgou um comunicado nesta terça-feira (27) em que reitera a importância da segunda dose mesmo que seja com atraso.

A pasta reafirma que somente o esquema vacinal completo (duas doses) é capaz de "assegurar a proteção adequada" contra a covid-19.

A vacina contra covid-19 produzida pelo Instituto Butantan deve ter a segunda dose entre 14 e 28 dias da primeira.

Mas uma recomendação anterior do Ministério da Saúde fez com que prefeitos gastassem todos os estoques.

Nos últimos dias da gestão de Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde orientou estados e municípios a aplicarem todas as doses disponíveis da CoronaVac, em uma sinalização de que tinha controle do fornecimento futuro para o reforço.

O Instituto Butantan, todavia, enfrentou atrasos na chegada de insumos importados para a fabricação de mais doses, o que levou a um descompasso em diversas localidades.

"Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Se os senhores se lembram, há cerca de um mês se liberou as segundas doses para que se aplicassem [na primeira dose de outras pessoas da fila] e, agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na segunda-feira (26).

Texto: R7