Política

Senador busca 'unificar' direita para amenizar racha em palanque de Bolsonaro no MT

Presidente do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso, o senador Wellington Fagundes tem trabalhado para unir as lideranças bolsonaristas com intuito de estruturar um palanque forte à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado.
A árdua tarefa vem sendo articulada nos bastidores a pedido do próprio chefe do Planalto, que vem acompanhado certas instabilidades diante da 'chuva' de candidaturas dentro do seu grupo de apoiadores.


“Vamos conversar muito, o próprio presidente Bolsonaro tem sugerido isso e o ideal é que tenhamos uma sintonia em vários aspectos. Precisamos estar alinhados para a campanha do maior, que é a eleição do presidente Bolsonaro”, disse durante a visita da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto, nesta quinta-feira (5).

 

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O comentário ocorre em meio às movimentações para as eleições de 2022. Na corrida ao Senado, por exemplo, além da candidatura de Fagundes outros candidatos simpáticos a Bolsonaro estão na disputa como o deputado federal Neri Geller (PP) e o presidente da presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Antônio Galvan (PTB).


Além disso, alguns membros da ala bolsonarista estão “se estranhando” entre si e buscam proteger seus receptivos núcleos partidários. Nesta semana, por exemplo, o presidente do PTB, Victorio Galli, trocou farpas com o deputado Nelson Barbudo, também membro do PL e aliado do presidente.


Diante do clima de tensão, Fagundes busca pacificar a situação do Estado e inclusive disse que vai buscar Galli para estreitar o diálogo.


“Até o momento estava cada um construindo seu partido e agora chegou a hora de conversar. Eu pretendo conversar com Galli e não é só por ligação não. Vou marcar uma reunião com ele porque nós temos uma amizade e podemos ter esse diálogo”, ponderou.