Agronegócios

Soja: buscando consolidar segunda alta semanal, Chicago avança com clima dos EUA

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é impulsionado pela previsão de um clima adverso nos Meio-Oeste dos Estados Unidos que, segundo a Reuters, pode aumentar as preocupaçoes com o rendimento do país. As cotações também refletem a divulgação de novos números do Crop Tour da Pro Farmer. Até este momento, o contrato novembro/23 acumula alta de 1,9% na semana. Se consolidada, será a segunda elevação semanal.

As lavouras de soja em Iowa, no oeste dos Estados Unidos, estão com desenvolvimento melhor frente à média dos últimos três anos e na comparação ao ano passado, segundo avaliação dos participantes da “Crop Tour”, realizada pela Pro Farmer.

A contagem de vagens da soja chega a 1.190,41 em uma área de três pés por três pés, ante 1.179,51 na média dos últimos três anos. No ano passado, o número foi de 1.174,43.

As lavouras de soja em Minnesota, no oeste dos Estados Unidos, estão se desenvolvendo pior neste ano, na comparação com a média dos últimos três anos e ante ao ano passado.

A contagem de vagens da soja chega a 984,39 em uma área de três pés por três pés, ante 1.100,75 na média dos últimos três anos. No ano passado, o número foi de 1.071,31.

Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 13,79 3/4 por bushel, alta de 8,00 centavos, ou 0,58%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem, a soja fechou com preços mais altos. A previsão de clima seco nos Estados Unidos e a boa demanda pelo produto americano garantiram a sustentação das cotações.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 11,25 centavos ou 0,82% a US$ 13,71 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,83 1/2 por bushel, ganho de 12,50 centavos de dólar, ou 0,82%, na comparação com o dia anterior.