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Sorriso: Há um mês Fernando está foragido após torturar enteada cega

Foto: Jk

Há um mês Fernando Lordelo Alves, 30 anos, está sendo procurado pela justiça após fugir da polícia no dia (15/07) quando ao ser denunciado por tortura a enteada, de 06 anos, deficiente visual.

Policiais já fizeram diligências em Sorriso e também em Nova Ubiratã onde Fernando poderia estar, mas Fernando não foi encontrado e segundo as fontes do JK as buscas continuam, mas não há uma informação precisa onde Fernando está.

Ainda segundo a fonte do JKNOTICIAS, existe pessoa ou pessoas que estão protegendo e escondendo Fernando, pois é sabido por toda população que ele está sendo procurado pelo crime covarde que cometeu contra uma criança, de 06 anos, deficiente visual e que era sua enteada.

Mas onde Fernando está? Tem água, comida, energia, internet, lugar para dormir, e tem alguém o ajudando, não sabem o que ele fez e que é procurado?

Seria Fernando, o Lázaro sorrisense, que fugiu da polícia por 20 dias após cometer vários crimes, até durante a fuga e mobilizou mais de 270 policiais?

Quem tiver qualquer informação sobre Fernando Lordelo Alves deve ligar para 190 ou 197.

Sorriso: Comarca adota Protocolo Integrado para atender criança vítima de tortura

A Comarca de Sorriso está trabalhando com o “Protocolo Integrado de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência” no atendimento a uma menina de seis anos, deficiente visual, vítima de tortura praticada pelo padrasto e com o conhecimento da mãe. A menina foi acolhida pelos integrantes da Rede de Proteção à criança Vítima ou Testemunha de Violência.

 

O caso chocou os mato-grossenses. A menina foi encontrada por policiais militares em um estabelecimento comercial no centro de Sorriso. A mãe tentou impedir o trabalho dos militares e recebeu voz de prisão. A criança estava com hematomas pelo corpo e sinais de desnutrição. O suspeito fugiu e está com o mandado de prisão em aberto e a mãe presa preventivamente.

 

A atuação da rede aconteceu mesmo antes da sua implantação oficial naquela comarca. “A rede, mesmo que não criada oficialmente, está atuando de forma integrada na proteção da criança e do adolescente. A criança já está sendo atendida no formato da rede, através de um trabalho articulado de todos os órgãos que tem por missão a defesa das crianças e dos adolescentes”, informou o juiz da 2ª Vara Criminal de Sorriso, Anderson Candiotto.

 

“O Tribunal de Justiça liderou no Estado a criação do Protocolo Integrado de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência e, nesta esteira, a Comarca de Sorriso também se mobilizou e estamos na fase final de aprovação do nosso protocolo local”, explicou o magistrado.

 

A secretária de Assistência Social de Sorriso, Jucélia Ferro, destacoou que a partir de um convite da Vara da Infância, a prefeitura de Sorriso e o Ministério Público da comarca firmaram essa parceria e unificaram a conduta do atendimento em rede. “Principalmente no que diz respeito a escuta única dessa vítima, para que assim possamos amenizar a dor dessa criança que já sofreu o abuso”.

 

Direito da criança – O “Protocolo Integrado de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência” foi lançado pelo Poder Judiciário em Mato Grosso, juntamente com outras entidades em abril deste ano . O objetivo é a padronização do atendimento para assegurar a aplicação da Lei nº 13.431/2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítimas ou testemunhas de violência. A principal preocupação das instituições envolvidas é evitar a revitimização de crianças e adolescentes na realização de entrevistas múltiplas pelos mesmos fatos, bem como garantir a observância de cautelas e parâmetros voltados à proteção, antes e durante o atendimento pela rede de proteção e a coleta de prova para persecução penal.

 

A Lei 13.431, de 04 de abril de 2017, tornou obrigatória a oitiva de crianças e adolescentes pelas técnicas de Escuta Especializada e Depoimento Especial. Além disso, prevê a realização de ações articuladas no âmbito da rede de proteção, a exemplo dos procedimentos de entrevista e oitiva pelas técnicas de Escuta Especializada e Depoimento Especial.

 

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